Para muitos ele tinha que tirar leite de pedra, para outros estava entrando em uma barca furada, mas Geninho foi mostrando que entende do coreto e que precisava apenas de tempo para aos poucos ajustar o time do Náutico.
O elenco, que segundo Márcio Bittencourt, ex técnico alvirrubro, era um elenco de segunda divisão, vai mostrando seu poder de reação dentro do Campeonato Brasileiro galgando degrau por degrau, posição por posição, a escapada da degola ao rebaixamento.
Tudo graças a ele! Ao cara da voz mansa! De bom relacionamento! Eugênio! - ou Geninho como é conhecido no mundo do futebol. Duas vitórias consecutivas, uma contra o todo poderoso Corinthians-SP e a outra contra o Santo André-SP.
A última sendo na cidade de Caruaru, lá o Náutico mostrou que o forró de Luiz Gonzaga ainda é o melhor do Brasil e quem dançou o arrasta pé foram os paulistas mostrando que dois pra lá e dois pra cá não é tão fácil assim, no final das contas ficou dois pra lá e um pra cá. 2x1 para o clube pernambucano.
O futebol alvirrubro começa a crescer fazendo com que a sua torcida já pense em algo maior pela frente – talvez uma sul americana, quem sabe – e a luta para sair dos quatro últimos vai continuar.
Que a bola do Náutico não diminua e o único diminutivo pelo lado dos Aflitos continue sendo o nome do seu treinador que, apesar de ser Geninho, tem um grande conhecimento quando o assunto é o futebol. E ainda existem aqueles que dizem que técnico não ganha jogo.
Imagine se ganhassem.
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