A queda de um gigante

Por Walleys Santos



Ao apito final do juiz da partida, olhares incrédulos não acreditavam no que se via: mais uma vez o Santa Cruz ficava pela metade do caminho, mais uma vez a torcida coral pagava pelos erros dos gestores tricolores, mais uma vez o time confirmava dentro de campo que não merece a torcida que tem.

O Central – aquele mesmo que a imprensa pernambucana no começo da rodada esqueceu que também era de Pernambuco – fez a sua parte. Ajudou o co-irmão Santa Cruz vencendo o seu jogo contra o terrível Sergipe-SE – terrível de ruim mesmo - mas o Santa Cruz não ajudou a si próprio. Uma simples vitória bastava...

O que tinha sido rotulado no inicio como ‘milagre’, parecia que ia se realizar. O Central, prestes a ser canonizado como o mais novo santo brasileiro, fez a parte dele, mas o Santa – que não foi santo – não fez. A promessa foi maior que o Santo beneficiado e o CSA-AL, que de santo não tinha nada, mostrou que santo – ou santa (Cruz) de casa - não faz milagre.

O Santa Cruz é grande! Tem uma torcida enorme e não merece estar onde estar. O que não foi tão grande foi o planejamento feito pela diretoria. Poderíamos aqui citar inúmeros erros, mas não teria tanta importância agora, pois seria uma verdadeira perda de tempo. Inês já é morta.

O negócio agora é levantar a cabeça e aguardar. Como diz o ditado, nada melhor do que um dia atrás do outro!

E uma noite no meio.