sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem fala o que quer...

Por Walleys Santos




Assim que Cuca foi demitido pelo Flamengo-RJ várias histórias de bastidores surgiram, principalmente da antipatia que o elenco tinha com o ex treinador. Os jogadores cariocas chegaram a chamá-lo de traíra algumas vezes, pois falava bem pela frente, mas pelas costas...

Cuca tinha a mania de criticar os jogadores e considerava o elenco flamenguista fraco. Sem falar que não gostava de algumas peças importantes do elenco, nomes de peso encabeçavam a lista, como por exemplo: Léo Moura e Kléberson.

O ambiente não era favorável ao treinador tanto que o Cuca acabou colocando sua cuca – ou a cabeça – a prêmio. Foi demitido e jogaram farinha no ventilador – para não usar outra expressão – e tudo o que acontecia fora das quatro linhas veio à tona.

Imediatamente lembrei-me de Márcio Bittencourt. Antes de ser demitido do Náutico, o treinador falou que o time alvirrubro não tinha um elenco de Série A. Não deu ‘nome aos bois’ como fez o Cuca, e o fraco desempenho do timbu custou o seu emprego. Jogaram a culpa no técnico e o demitiram, quando na verdade ele tinha um pouco de razão.

Talvez tenha exagerado quando citou todo o elenco, mas alguns dos jogadores que hoje estão no time de Rosa e Silva não merecem vestir a camisa do Náutico. Assisti ao jogo contra o Botafogo-RJ e as limitações são visíveis. Geninho tem que ser muito, mas muito bom mesmo pra dar um jeito no clube do jeito que está.

Sabemos que às vezes a verdade incomoda e chega a doer, mas depende de quem diz a verdade. Aprendi uma coisa no futebol: quebra de braço entre jogadores e técnico só tem um vencedor; então em determinados momentos é melhor engolir o sapo calado e fazer de conta que não sabia de nada.

Não era o caso de Cuca que falava demais sem necessidade, mas era o caso de Márcio Bittencourt que pela necessidade falava demais...


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