A injustiça de não ter sido injusto!

Por Walleys Santos

Assim que Gledson defendeu o pênalti e o Vitória-BA perdeu dois gols feitos em menos de três segundos, pensei que a noite seria do Náutico. Mas eis que me enganei e percebi que as coisas não são assim tão fáceis, principalmente depois que Carlinhos Bala perdeu um daqueles gols que até a mãe daquele cara da TV faria.

Alguma coisa está errada! Se a bola do Vitória-BA não entrou, seguindo o raciocínio da injustiça do futebol, qualquer bola alçada na defesa baiana deveria resultar em gol alvirrubro. Tipo o atacante pular de costas, de olhos fechados, a bola bate na sua cabeça, bate na trave superior, bate na trave inferior, nas costas do goleiro e entra. Acho que os deuses da bola conspiraram contra o Náutico!

Inicio do segundo tempo, um a zero pro Náutico! Bruno Mineiro era o cara! A vitória dava um grande alívio e colocaria o time pernambucano a um passo – ou a um ponto – de sair da zona de rebaixamento.

Mas o zagueirão Vagner também decidiu ser o cara! O cara que cometeu falta no outro cara – do Vitória-BA – e foi expulso. Aí mais uma vez o futebol não seguiu o roteiro do improvável nas quatro linhas: Com um homem a mais, o time da boa terra partiria pra cima do Náutico e ficaria mais fácil de vencer o clube dos Aflitos.

E o que aconteceu? Exatamente isso! Contrariando a frase que ‘futebol é injusto’, o Vitória-BA cresceu em campo, empatou e virou o jogo. A culpa dessa vez não foi do juiz e sim dos deuses do futebol! Era a noite do improvável! Era um jogo de futebol afinal de contas!

Vamos torcer pra que o futebol siga o caminho da lógica então. Por que será que o improvável só acontece do lado deles? Está na hora de mudar um pouco essa história. Bom saber qual será o ‘deus’ que estará escalado para o jogo contra o Barueri-SP antes da bola rolar pra avisarmos que estaremos de olho nele!

Por via das dúvidas...

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