quarta-feira, 22 de julho de 2009

A lanterna Solitária

Por Walleys Santos


A última vez que Náutico e Botafogo-RJ jogaram nos Aflitos, o ‘zagueirão’ do time carioca, André Luis, acabou sendo o pivô de uma confusão com a Polícia Militar onde foi acusado de desacatar uma oficial em serviço e etc.

Confusão essa que ainda está muito viva na memória do torcedor alvirrubro e que o único grande prejudicado – e o que não fez nada - acabou sendo o Náutico, onde perdeu mandos de campo e tudo. Prato cheio para a imprensa do ‘eixo do mal’, Rio - São Paulo, que falou ‘mil maravilhas’ do futebol pernambucano e da nossa segurança.

Pois bem, eles voltam a se enfrentar e dessa vez em situações diferentes. Ambos brigam pra fugir da zona perigosa e consequentemente a degola do rebaixamento. Será um jogo de empurra-empurra.

Se o Náutico vencer, dependendo da rodada, poderá passar o bastão – ou a lanterna – da última colocação para o clube do Rio de Janeiro, se perder, pode trocar as pilhas por uma alcalina, pois a incomôda situação deve ficar por mais algum tempo. Triste realidade, mas é a pura verdade.

Trata-se de uma disputa estilo Davi x Golias, mas essa, na verdade, serão dois ‘Davis’ que irão se enfrentar. O prêmio para o vencedor nada mais será do que um tempo pra respirar um pouco mais aliviado, pelo menos até a próxima rodada.

E já que o Botafogo-RJ é conhecido como o time da Estrela Solitária, bem que o Náutico poderia vencê-lo e também batizá-lo, nem que seja temporariamente, como o time da Lanterna Solitária.

A torcida alvirrubra agradeceria.

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