O triste fim de Sport e Náutico.

Por Walleys Santos

Costumeiramente os finais felizes costumam acontecer ao final de cada dramaturgia, ao final de cada filme, ao final de cada novela. Mas a novela em que Sport e Náutico protagonizaram foi de uma outra qualidade: um verdadeiro desastre sem final feliz.

Os dois clubes pernambucanos conseguiram contradizer os maiores escritores, os melhores dramaturgos, os incríveis experts quando o assunto é final feliz. Uma novela sem continuação, sem o pedido do ‘vale a pena ver de novo’, e muito menos reprises a cada seis meses!

Do vinho para a água! De um primeiro lugar das Libertadores a último lugar do Campeonato Brasileiro! De sensação a decepção... Esse foi o Sport no decorrer do ano. Quem não se lembra de alguns capítulos importantes: Nelsinho e Paulo Baier, Emerson Leão e Álvaro Figueira? A crônica de uma morte anunciada.

E o que escrever do alvirrubro pernambucano? O Náutico já tido por todos antes do campeonato começar como um dos propensos candidatos ao rebaixamento. O pior de tudo é ser previsível! O pior de tudo é quando acertam! Respirou por algumas rodadas, mas acabou pecando em seu próprio inferno e acaba pagando pelo preço que foi muito alto. Pra esse tipo de erro, nenhuma reza salva.

Ver um Barueri-SP, um Avai-SC continuar na Série A é o que nos faz pensar que histórias, apenas história, não serve pra ajudar um time dentro de uma competição como foi o Brasileiro. Tem que ter muito profissionalismo e experiência. Amadorismo num ramo desses é como pisar num terreno cheio de Minas prestes a explodir a qualquer momento.

Espera-se que os dois times de Recife tenham aprendido a lição. Foram reprovados no quesito futebol e ano que vem a recuperação tem que ser total. Pois quem for pra ‘recuperação final’, pode ver a ponta do abismo mais próxima do que se espera, ou a ponta da Série C, como queiram.





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