
O sorriso irônico estampado no rosto, a postura de rei que menosprezava os seus súditos enquanto repetia seguidamente a uma pergunta feita por um repórter: não, não e não! Pergunta essa, diga-se de passagem, muito pertinente feita pelo profissional no momento. A informação que o Sport estava contratando o atacante Marcelo Ramos não agradou ao Emerson Leão e a ironia passou a ser parte da coletiva após o jogo do Sport contra o Náutico.
O ‘todo poderoso’ cometeu um grande erro ao não respeitar rubro negros que ali estavam e provou que não é só peixe que morre pela boca, Leão também morre. O ex técnico do Sport não agradava grande parte da torcida, muito grande mesmo, mas mesmo assim não deixavam de apóiá-lo, não deixavam de dar o seu apoio ao time, mas a situação chegou a um ponto insustentável. Depois do que disse em tom de menosprezo de um diretor, ele não tinha mais clima pra continuar na Ilha.
A prepotência e o egocentrismo talvez tenham atrapalhado o bom trabalho de Emerson Leão a frente do Sport. Teve boas passagens por Recife, mas seu ciclo como treinador já acabou. Um bom relacionamento é a alma do negócio, e isso inclui a imprensa também. Afinal de contas é através dela que a torcida fica sabendo das notícias do seu time, mesmo às vezes não fazendo o seu papel, a imprensa é imprescindível na vida de um clube de futebol, tipo: o mal necessário.
E essa ‘guerrinha’ colocada por ele atrapalhava o bom andamento do trabalho. O comportamento do técnico influenciava diretamente no grupo, será que alguém ainda duvida disso? Talvez por se achar o cara, o rei da cocada doce, o cão chupando manga, Leão fazia o que bem queria na Ilha do Retiro. Mas tudo tem o seu limite, e ele chegou ao limite dele.
É como diz um amigo torcedor do Leão da Ilha: “Melhor jogar pedra na cruz a falar de qualquer rubro negro em tom pejorativo. Porque o Salvador ainda pode perdoar, o torcedor do Sport não...”.
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